“Pensei muitas vezes que não valia a pena” – Leandro desabafa sobre drama pessoal

“O sorriso não diz aquilo que nós sentimos”, assumiu o cantor.

(Tiago Caramujo)
(Tiago Caramujo)

Famosos

Esta sexta-feira, 18 de agosto, Leandro confessou ter atravessado um período difícil. O cantor falou sobre os traumas da infância e assumiu que pensou em colocar termo à própria vida.

O sorriso não diz aquilo que nós sentimos… Muitas vezes somos maus connosco próprios, acabamos por não dar ouvidos àquilo que o corpo e a mente dizem.  Achamos que somos mais fortes e andamos escondidos em sorrisos. Depois chega a altura em que tu sentes que já não dá, que tens de pedir ajuda, que alguém tem de te ajudar. Caso contrário vais acabar por colocar fim à tua vida”, começou por dizer em conversa com Mafalda Castro e Cláudio Ramos no programa Dois às 10.

Eu acho que isto tudo teve a ver com os traumas da infância que nunca foram cuidados. Foram sempre guardados, foram sempre postos de lado, destacou, acrescentando que nunca procurou ajuda profissional.

Nunca tinha feito. É real. Terapia? Para quê? Eu sou forte, sou homem, e na verdade quando dei conta estava entre quatro paredes, e a pensar: É hoje? Não é hoje? Se for hoje, os meus filhos vão chorar…”, referiu.

>> LEANDRO ANUNCIA SEPARAÇÃO DA COMPANHEIRA: “NÃO SERÁ ESTE AFASTAMENTO QUE NOS IMPEDIRÁ DE VOLTAR”

Pensei muitas vezes que já não valia a pena. E duas das vezes esteve quase”, assumiu em seguida.

E graças aos teus filhos não…”, acrescentou Cláudio Ramos. E o artista confirmou: “Não, graças aos meus filhos não”.

Por isso é hoje em dia, os meninos… principalmente o mais velho está sempre preocupado comigo. Eu acho que ele já me conhece de uma maneira tão profunda…”, frisou.

Mais à frente na conversa, Leandro lamentou ainda ter desejado colocar termo à vida. “Enquanto tinha os meus filhos na sala a brincar e a chamar pelo pai, o pai estava isolado num quarto a lutar contra algo que não se vê, é um fantasma na cabeça. O que me dói mais hoje, é que, não aconteceu, mas os meus filhos estavam na sala a brincar, e se tivesse acontecido, o que seria deles?“, completou. 

Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, procure ajuda.

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) – 213 544 545 

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) – 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) – 239 484 020

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) – 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535