A mudança de vida de Ângelo Rodrigues foi um dos tremas em destaque no programa Passadeira Vermelha, esta quarta-feira, 31 de maio. Desta forma, Filipa Torrinha Nunes não resistiu a partilhar uma conversa que teve com o ator.
“Ele um dia disse-me uma coisa que até é muito interessante. ‘Tu nunca sabes quem vais ser num certo sítio. Nunca sabes como és no Brasil, como és numa parte do mundo completamente diferente, como és inserido noutra cultura. Tu nunca sabes quem vais ser noutro sítio’”, contou.
“Isso ficou-me até hoje. É quase uma visão que te amplifica a mente… Isto deu-me um click, há muito mundo no exterior e cá dentro para desbravar e conhecer“, acrescentou.
Por outro lado, a comentadora acredita que falta “uma certa estrutura” ao ator. “No caso do Ângelo, parece-me que esta busca é incessante, está sempre a acontecer. Não sei até que ponto o Ângelo não criou a sua estrutura emocional a partir do telhado e não a partir de um sítio mais edificante. Ele procura respostas nas viagens, nos livros, ele tem uma cultura muito vasta. Mas falta ali alguma estrutura que não foi criada, é o que eu sinto. A teoria é toda fantástica, o que ele escreve é tudo lindíssimo. Ele é uma pessoa inspiradora, muito inteligente, muito cativante, é uma pessoa muito agradável de se ter da vida. Mas, falta ali uma certa estrutura”, sublinhou.
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“Ele procura essa estrutura, mas não será da forma mais correta. Tudo faz sentido, mas teria de ter aqui um fio condutor mais sólido e mais edificante, é o que eu acho […] Nós sentimos deste lado que há aqui uma insatisfação, há um desconsolo interno permanente”, completou.
