“Caí para a frente e nunca mais me lembrei de nada” – Cinha Jardim recorda enfarte do miocárdio

A ‘socialite’ encontrava-se ao volante do seu automóvel quando perdeu os sentidos.

(Reprodução Instagram, DR)
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No dia 2 de maio, Cinha Jardim sofreu um enfarte do miocárdio que deixou amigos e familiares em alerta. A socialite ia ao volante do seu automóvel quando perdeu os sentidos, acabando por ser socorrida por pessoas que passavam numa rua de Lisboa.  Esta terça-feira, 30 de maio, Cinha Jardim concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha, no programa Goucha, e contou como tudo aconteceu.

Cinha Jardim contou que momentos antes de sofrer o enfarte, preparava-se para ir buscar a filha mais nova, Isaurinha, ao ginásio. “Como estava a fumar dentro do carro, fui com as janelas abertas. São raríssimas as vezes que eu fumo no carro, mas como eu ia buscar Isaurinha, abri os vidros… Subi a rua do elétrico, ali no Chiado. Quando ia a descer, tive um apagão, tudo escuro e já não senti mais nada”, começou por referir.

Eu caí para a frente e nunca mais me lembrei de nada […] Sei que vi escuro. Apaguei como um fósforo. Depois, fui a descer devagarinho e parei lá em baixo. O carro parou por si. Aí, as pessoas viram-me […] Imagina que eu ia numa autoestrada, que ia com o carro depressa. Ali não, ia a 10km/h. Graças a Deus também sou muito cautelosa a guiar, guio muito devagar”, continuou.

Estava com os vidros abertos, essa foi a minha sorte. Porque às vezes com o vidros fechados, as pessoas têm de partir os vidros e isso leva um certo tempo […] As pessoas aperceberam-se, eu estava inclinada para a frente. Há uma senhora que eu, desde já, quero agradecer-lhe. Já sei que se chama Maria João, ainda não falei com ela. Ela mais dois rapazes tiraram-me do carro e deitaram-me no passeio. Aí começou uma agitação, as pessoas perceberam que eu estava inanimada”, recordou.

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Entretanto, um médico estrangeiro que passava ali num grupo de turistas, apercebeu-se da situação e começou a fazer-me manobras de reanimação. E aí foi a minha salvação […] Eu acordei na rua, ainda deitada no chão, já de lado, com uma respiração muito ofegante […] Achei aquilo tudo muito estranho e depois voltei a perder os sentidos”, explicou.

Quando acordei outra vez, já estava numa ambulância, com uns bombeiros a falar altíssimo”, contou. “Sei que quando eu acordei, eles falaram comigo e disseram que estavam ao telefone com a minha filha […] Então comecei a perceber que a Isaurinha estava ao telefone […] Ela foi ter comigo ao Hospital de São José […] Fui para dentro de uma sala, vi imensas luzes e estava tudo convencido que eu tinha tido um AVC e começaram a fazer os testes todos e a perguntar se eu tinha trincado a língua, se tinha tido convulsões e eu começo a responder a tudo devagarinho, que idade tinha, essas coisas. Não me lembro de nada depois do apagão, mas lembro-me de tudo perfeitamente até ao apagão”, completou.

De recordar que depois de ter dado entrada no Hospital de São José, em Lisboa, a socialite foi encaminhada para o Hospital de Santa Marta, onde foi submetida a um cateterismo e esteve internada nos cuidados intensivos. Entretanto, cinco dias depois, Cinha Jardim usou as redes sociais para informar que já se encontrava em casa, a recuperar junto das duas filhas.