Amber Heard considerada culpada de difamar Johnny Depp

O júri declarou a atriz culpada de difamação e de ter atuado com “malícia”.

US actress Amber Heard arrives to hear the verdict in the Depp v. Heard trial at the Fairfax County Circuit Courthouse in Fairfax, Virginia, on June 1, 2022. – The jury reached a verdict on Wednesday in the high-profile defamation case between actor Johnny Depp and his ex-wife Heard. The seven-person Virginia jury has been deliberating for about 13 hours over three days in Fairfax County Circuit Court near the US capital. The court said the verdict is to be read out at 3:00 pm (1900 GMT). (Photo by Brendan SMIALOWSKI / AFP) (Photo by BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images)
US actress Amber Heard arrives to hear the verdict in the Depp v. Heard trial at the Fairfax County Circuit Courthouse in Fairfax, Virginia, on June 1, 2022. – The jury reached a verdict on Wednesday in the high-profile defamation case between actor Johnny Depp and his ex-wife Heard. The seven-person Virginia jury has been deliberating for about 13 hours over three days in Fairfax County Circuit Court near the US capital. The court said the verdict is to be read out at 3:00 pm (1900 GMT). (Photo by Brendan SMIALOWSKI / AFP) (Photo by BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images)

Famosos

Após seis semanas de testemunhos em tribunal, e que foram acompanhados por milhares de pessoas em todo o mundo, o júri já tomou uma decisão no processo que o ator Johnny Depp interpôs contra a ex-mulher Amber Heard. O júri decidiu que a atriz é culpada de difamar o ex-marido, incluindo as acusações de ter atuado com “malícia” e de proferir falsos testemunhos propositadamente.

Heard terá de pagar uma compensação de 15 milhões de dólares (10 milhões em compensações e 5 milhões por danos punitivos), um valor abaixo do que Depp pedia. O júri decidiu ainda que a atriz deverá receber uma compensação de dois milhões de dólares, mas não irá receber por danos punitivos.

A equipa legal de Johnny Depp festejou a vitória.

O veredicto ia ser divulgado às 20:00 (horas de Lisboa), mas problemas com os formulários atrasaram a leitura pela juíza Penney Azcarate.

O tribunal de Fairfax, no estado norte-americano da Virgínia, foi durante seis semanas palco do julgamento de difamação que Johnny Depp interpôs contra Amber Heard, e que extravasou a sala de audiências.

E, esta quarta-feira, o veredicto do júri – composto por sete jurados – foi transmitido pela juíza Penney Azcarate. Uma decisão unânime tomada cinco dias após as alegações finais.

De referir que o ator não está presente fisicamente. Johnny Depp vai assistir à leitura do veredicto a partir do Reino Unido, onde atuou ontem ao lado de Jeff Beck no Royal Albert Hall, em Londres. Um facto já comentado pela defesa de Amber Heard.

“A presença [física] mostra quais são as prioridades. O Johnny está a tocar no Reino Unido, enquanto a Amber aguarda o veredicto em Virgínia”, afirmou o porta-voz da atriz.

O veredicto ia ser divulgado às 20:00 (horas de Lisboa), mas problemas com os formulários atrasaram a leitura informou a juíza Penney Azcarate.

O QUE LEVOU (OUTRA VEZ) O EX-CASAL A TRIBUNAL

Em causa, desta vez, está o processo de difamação que Johnny Depp apresentou contra a ex-mulher, Amber Heard, na sequência de um artigo em que a atriz dizia ter sido vítima de violência doméstica. Este julgamento é o capítulo mais recente da conturbada história do ex-casal.

Johnny Depp, de 58 anos, avançou para tribunal acusando a ex-mulher de o ter difamado num artigo de opinião que escreveu, e publicou, em 2018 no jornal Washington Post, no qual dizia ser uma sobrevivente de violência doméstica. A defesa do ator exige 50 milhões de dólares à atriz.

No artigo, Amber não referia o nome do ator, mas os advogados de Depp consideram que ficou claro que se referia a ele, prejudicando a reputação e carreira do ator.

Recorde-se que Depp e Heard conheceram-se em 2011 durante as gravações de “The Rum Diary”. Casaram quatro anos depois, mas o matrimónio só durou 15 meses. O divórcio avançou, em praça pública, com Heard a acusar Depp de violência doméstica.