Juntos há 19 anos, 12 dos quais casados, António e Catarina Raminhos são um dos casais mais acarinhados pelo público português. Os dois conheceram-se na Universidade Católica, onde frequentaram o curso de comunicação social, tornaram-se amigos, apaixonaram-se e hoje são pais de três filhas, Maria Inês, Maria Rita e Maria Leonor.
Na edição de agosto da revista Cristina, o humorista foi desafiado a entrevistar uma das mulheres que mais o marcou e escolheu a mulher com quem partilha a vida há quase duas décadas. Numa conversa descontraída, o casal recordou o início da relação e António Raminhos revelou o que mais o cativou em Catarina quando a conheceu.
“Se calhar, vi em ti aquilo que és hoje. Eras divertida. Eras, e continuas a ser, uma miúda super bem-disposta. E quando começámos a namorar, eu tinha uma imagem, aos 18, 19 anos”, confidenciou. Ao que Catarina reagiu: "Eu não encaixava no teu estereótipo, no teu estilo de rapariga".
“Não encaixavas no meu estilo, se é que existe um estilo. Mas a verdade é que começámos por ser muito amigos e foi uma coisa que foi acontecendo”, rebateu o humorista.
Por seu turno, Catarina preferiu salientar a cumplicidade que sempre existiu entre ambos, embora a primeira impressão acerca do humorista não tivesse sido a melhor. “Basicamente, todos os teus amores e desamores. As raparigas todas que te tinham deixado (risos). Mas foram giras, essas conversas. Devíamos estar a estudar para a faculdade e passamos a tarde no café da biblioteca”, começou por contar.
“Da primeira vez que te vi, roguei-te muitas pragas. Eras o megafone humano nas praxes na faculdade [...] Lembro-me de me ter virado para a minha amiga Sónia e ter dito: 'Oh pá, este gajo é tão irritante. Quando o vir no corredor passo-lhe uma rasteira’ […] A primeira impressão foi essa: “Este gajo é um chato’. Porém as coisas acabariam por mudar e Catarina deixou-se cativar pelo sentido de humor de António Raminhos.
“Acima de tudo vi o sentido de humor. Apesar de tu seres muito mais. As pessoas têm uma ideia de ti como uma pessoa muito extrovertida e muito para fora, mas tu não és muito assim. Na altura, e apesar de quereres ser o bobo da corte e teres essa necessidade de fazer rir os outros, creio que tinhas um lado mais virado para ti. E eu achava piada a essa diferença. Depois, aquelas nossas conversas da biblioteca foram despertando o interesse”, recordou.