Mónica Jardim abriu o coração a Fátima Lopes no programa Conta-me Como És e falou publicamente, pela primeira vez, sobre um drama pessoal. Em lágrimas, a apresentadora recordou a morte do namorado, de um dos irmãos e do afilhado.
A cara da TVI tinha 26 anos quando o companheiro morreu num trágico acidente de mota. Algo que viria a marcar para sempre a vida da apresentadora. “O Miguel morreu de uma forma abrupta, o que tornou a situação ainda mais difícil… de um acidente de mota”, conta. Na altura, o jovem estava no início da carreira, “era médico dentista”, e tinha uma paixão pela velocidade e pelas motas. “Ele dizia ‘quando um dia morrer que seja de acidente de mota’. Deus ouviu-o”, confidenciou, com a voz embargada, revelando, em seguida, uma arrepiante coincidência.
“O Miguel tinha um sinal na mão. São raras as pessoas. Ele era única pessoa que conheci [que tinha um sinal na palma de mão]. Às vezes eu brincava com ele: 'Vamos tirar este sinal'. Ele teve o acidente fatídico e, passado uns meses, cresceu-me este sinal na mão. Há algo superior, não sei o que será. É mesmo um sinal de que ele está [comigo]", confessou.
Porém, anos mais tarde, a apresentadora voltava a sofrer mais duas dolorosas perdas na sua vida. Primeiro, o irmão, e depois o afilhado, Vasco.
“O meu irmão morreu há oito anos por causa de uma doença degenerativa. Foi algo que abalou muito a minha família, abalou muito os meus pais”, contou visivelmente emocionada.
Já Vasco, filho de uma das suas melhores amigas, morreu ainda em criança. “Ela foi mãe do Martim, o filho mais velho, e depois foi mãe do Vasco, e como melhores amigas que somos, aceitei o convite de ser madrinha do Vasco. Era para mim uma honra. Nós conhecemo-nos desde os 14 anos e acompanhámos tantas fases das nossas vidas. Obrigada 'sis'. Ainda que o Vasco não esteja, hei de ser sempre a madrinha dele”, rematou.