Rita Pereira: “Já chorei muito e já quis desistir de tudo”

A atriz falou sobre a maternidade e a exposição mediática a que é sujeita desde que se tornou conhecida.

Famosos

Rita Pereira com o filho, Lonô
Instagram

Rita Pereira é uma das mulheres mais desejadas de Portugal e isso acaba por trazer alguma pressão extra para a sua vida, como contou durante uma conversa intimista com Maria Cerqueira Gomes. O nascimento do seu primeiro filho, Lonô, há quase seis meses, e a forma como lida com a exposição mediática foram os temas dominantes, mas a atriz recordou ainda a morte do ex-namorado, Angélico Vieira, num trágico acidente de viação em 2011, e a forma como isso a mudou.

Rita Pereira não esconde que não tem sido fácil adaptar-se às novas rotinas ligadas ao facto de ter um bebé em casa e que o mais difícil tem sido mesmo ligar com a privação de sono. "Nada se compara a três acordares para dar biberão. (…) Durante o dia não me apetece estar com pessoas, não me apetece conversar, não me apetece sair de casa. Não é que eu não esteja feliz, mas a privação de sono transforma uma pessoa. Eu não sou eu durante o dia", desabafou.

Depois, a atriz e apresentadora voltou a assumir algo que gerou alguma controvérsia quando o disse pela primeira: o facto de não ter sentido que amava o filho desde o primeiro momento. "Há um processo. Pode haver pessoas que o amam mal ele sai de dentro delas, mas a mim não aconteceu. Há um processo. Quando ele nasceu foi, ok, está safo, ele está vivo, eu estou viva. Agora já o amo, já sinto saudades dele se estou muitas horas fora de casa. Eu achava que isto não ia acontecer", explicou.

Quanto à forma como lida com todas as polémicas que saem a seu respeito na imprensa, Rita Pereira recordou: “Foi quando o Angélico morreu que a minha cabeça mudou. Que comecei a perceber que não podes dar valor às coisas que escrevem sobre ti quando não são verdade. E é preciso ter força para leres, pensares três segundos e meteres de parte para continuares a tua vida”. Ainda assim, assume: "Já chorei muito. Tive muitos anos a chorar. Agora posso dizer que vivo bem com isso porque já vivi muito mal. Já chorei muito. Já quis desistir disto tudo. Já passei mesmo mal. Há três jornalistas que há 16 anos me fazem bullying. Inventam tudo o que querem".