A ambição de Cristiano Ronaldo levou-o a deixar a Madeira muito cedo, para começar a treinar no Sporting Clube de Portugal, onde se estreou na equipa principal aos 17 anos. Depois foi para Manchester, em Inglaterra, e seguiu-se Espanha, antes da última transferência, para Turim, em Itália. Estas mudanças e o facto de se ter habituado desde jovem a viver longe de casa fazem com que se adapte bem a um novo país, como explicou numa entrevista à plataforma de streaming DAZN.
“Não sinto falta de Espanha nem de Portugal. As coisas são como são. Obviamente que deixei muitos amigos no Real Madrid, é um grande clube, que me diz muito. Mas não sinto falta do país em si, porque tenho as mesmas coisas em Itália. Não está a ser difícil a adaptação. Foi tudo muito intenso, interessante, mas ambientei-me facilmente, estou feliz aqui”, disse o internacional português, quando questionado sobre as possíveis saudades da vida na capital espanhola, onde viveu durante nove anos.
O facto de ter tido a mãe a acompanhá-lo durante grande parte da sua carreira também terá facilitado o percurso. Recorde-se que Dolores Aveiro deixou a ilha da Madeira para ir viver para Manchester quando Ronaldo assinou pelo clube inglês e quando este assinou um contrato milionário com o Real Madrid também se mudou para Espanha. Só quando este decidiu tentar a sua sorte em Itália, na Juventus, é que a matriarca do clã Aveiro decidiu regressar à sua terra natal. Até porque, agora, o filho já tem ao seu lado uma companheira, Georgina Rodríguez, que o ajuda a educar os quatro filhos: Cristiano, de oito anos, os gémeos Eva e Mateo, de 21 meses, e Alana Martina, de 16 meses.