Terry Sanderson instaurou um processo judicial contra Gwyneth Paltrow, na sequência de um acidente de esqui. O homem relata que tudo aconteceu, em Park City, no complexo de Deer Valley - EUA, no ano de 2016.
O médico reformado conta que foi derrubado de forma abrupta enquanto praticava a modalidade e que não conseguiu identificar quem o deixou cair uma vez que a pessoa fugiu imediatamente. A sorte deste homem terá sido uma testemunha ocular que assegura tratar-se da conhecida atriz. Nos documentos judicial pode ler-se: "Gwyneth Paltrow sabia que era errado chocar com Sanderson, fazê-lo cair, cair em cima dele e depois fugir do lugar após o acidente que causou, mas ela fez isso na mesma".
A imprensa internacional teve acesso aos documentos judiciais onde Paltrow é acusada de esquiar fora de controlo e de, depois de colidir com Sanderson, ter-se "levantado, deu meia volta e continuou a esquiar, surpreendendo Sanderson magoado na neve".
A vítima exige, agora, uma indemnização no valor pecuniário de 2,7 milhões de euros. Em causa estarão lesões "físicas e mentais" de entre as quais uma suposta lesão cerebral irreversível, quatro costelas partidas, e, nas palavras do próprio: "dor, sofrimento, perda de prazer na vida, stress emocional, desfiguramento, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde".
O queixoso não moveu um processo apenas contra a atriz. Da lista constam, também, o instrutor Eric Christiansen - por alegadamente ter prestado falso testemunho afirmando que Gwyneth Paltrow não teria provocado o acidente e por não ter prestado socorro -,o complexo desportivo e os funcionários.
Quando questionado sobre a demora da formalização da queixa, o médico responde: "Deparei-me com muitos becos sem saída, cansei-me de ter que reviver o momento várias vezes. Houve meses em que não estava em plena capacidade e não fiz o que tinha que fazer, que era continuar com o caso”.
O representante da atriz limitou-se a explicar à imprensa americana que o processo "não tem base" que o fundamente.