Quatro meses após o anúncio da maior transação televisiva de sempre em Portugal, a mulher no centro de tudo abre as portas do seu coração e da sua vida. Cristina Ferreira concede uma grande entrevista ao Expresso, onde fala sobre a família, o trabalho e o momento mais difícil de ultrapassar na sua vida: “a separação do pai do meu filho”.
A apresentadora, que estreia “O Programa da Cristina” dia 7 de janeiro na SIC, conta que, apesar das notícias que surgiram na impressa durante o seu casamento, e inclusive aquando da separação de António Casinhas, ela nunca acreditou em traição por parte do ex-marido. “Isso foi a forma como as pessoas que leram a imprensa viram no momento, mas não foi assim que eu o vi. Sinto-me muito culpada, devo confessar. Essa exposição da vida dele só acontece porque ele viveu comigo. Sei o sofrimento que isso lhe provocou, vivi-o de perto, e não queria que isso tivesse acontecido”, começa por confessar a apresentadora. “A imprensa foi à procura de tudo. Todos os fins-de-semana estavam à porta de minha casa. Essa invasão foi muito dolorosa para todos, até para a família dele.”, recorda antes de revelar que houve uma coisa que o, então, marido lhe disse um dia e que a deixou muito triste: “Nem com a minha irmã posso almoçar porque toda a gente dirá que estarei a trair-te”, palavras que ainda hoje pesam. “É uma mágoa que tenho. E não perdoo a alguma imprensa e algumas pessoas que me fizeram muito mal”, confessa.
Quando a relação acabou, para onde é que foi esse sentimento?
“Ficou exatamente no mesmo sítio, só não tem espelho agora”, responde Cristina Ferreira à pergunta do jornalista. “É difícil explicar como é que mantenho o mesmo sentimento e não estamos juntos. Porque não dá para estar. (…) Agora, tenho a certeza de que eu e ele – sei que esse sentimento é recíproco – vamos amar-nos para o resto da vida, sendo que o amor encerra aquilo que cada um quiser. E pode não ter essa vivência a dois e pode deixar entrar outras pessoas”.
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Talvez por isso, sete anos após a separação, Cristina Ferreira não voltou a encontrar um novo amor. Porquê? “Talvez porque eu não quis, ou não procurei, ou não me apareceu, ou talvez porque ainda esteja ligada aqui. Talvez o coração ainda esteja no mesmo sítio e ninguém consiga lá entrar”.
Leia a entrevista completa na edição impressa deste sábado da Revista do Expresso.