Aos 24 anos, Pauline Ducruet decidiu deixar o principado do Mónaco, onde cresceu, e instalar-se em Nova Iorque, Estados Unidos, para realizar o seu sonho de vingar no mundo da moda. A decisão não terá sido bem interpretada pela imprensa francesa, que a acusa de “já não suportar o Mónaco” ou de “odiar o seu país e a vida no principado”, e a filha de Stéphanie do Mónaco recorreu às redes sociais para esclarecer todas as dúvidas.
“Adoro ver as minhas palavras deturpadas de forma assustadora. Até onde está a imprensa disposta a ir para vender revistas…”, questiona a jovem nas stories do Instagram. “Amo o meu país e tudo o que o torna tão especial e perfeito. Decidi sair para viver o meu sonho e estudar e não porque ODEIO o meu país. A escolha das palavras é determinante na vossa profissão, não deem falsas informações apenas por escolherem mal as palavras”, prossegue.
Estas notícias surgem na sequência da mudança da sobrinha do príncipe Alberto do Mónaco para Nova Iorque no último verão, depois de já ter passado uma temporada na cidade e depois ter regressado à Europa. Em entrevista ao site Daily Front Row, Pauline falou dos seus planos para o futuro: “Estou a trabalhar na criação da minha própria marca de roupa. É muito difícil”.
A marca, cujo nome ainda não foi revelado, caracteriza-se por “peças unissexo, que possam ser vestidas por qualquer pessoa, independentemente do género”, pois não gosta de ver a separação entre homens e mulheres nas lojas, explica a jovem. Além disso, gosta “de ver mulheres a usar peças masculinas e vice-versa”. Isto não surpreende se olharmos atentamente para o seu estilo. É comum vê-la com fatosoversized ou calças de corte masculino. >> Clique para ver a galeria de imagens!
Quanto à vida em Nova Iorque, revela que o que mais gosta é mesmo o anonimato e a liberdade: “Posso sair à rua de pijama ou super bem vestida que ninguém vai reparar. Não quero viver na sombra da minha família a vida toda. Quero fazer bom por mim própria e que as pessoas se lembrem de mim pelo que fiz e não por quem sou. Quero ter a minha própria marca e ser respeitada”.