Em julho do ano passado, John McCain confessou o diagnóstico de um glioblastoma, uma forma de cancro maligno no cérebro. O estado da doença era avançado e esta sexta-feira, a família confirmou o pior cenário em comunicado.
"Com a sua habitual força de vontade, John McCain decidiu descontinuar os tratamentos médicos. Superou as expetativas de sobrevivência. Mas a progressão da doença e o avançar da idade ditaram a sua sentença", lê-se no comunicado citado pela imprensa norte-americana.
A família do senador republicado de 81 anos e voz opositora de Donald Trump agradeceu o apoio de todos os seus cuidadores e o apoio incansável de todos os amigos.
"Eu amo o meu marido com todo o meu coração", disse a mulher Cindy McCain no Twitter esta sexta-feira. "Deus abençoe todos aqueles que se preocuparam com o meu marido ao longo desta viagem".
Em maio, num artigo do New York Times, revelou o pedido do senador para que no seu funeral, Trump fosse impedido de comparecer e que no seu lugar, esteja o vice-presidente.
John McCain foi candidato à presidência dos Estados Unidos em 2008, perdendo para Barack Obama. Senador do Arizona e prisioneiro da guerra do Vietname, McCain opôs-se à política externa de Obama e em 2015 tornou-se presidente do Comité de Serviços Armados.