A dois dias da estreia de Vida Opostas, novela que marca o seu regresso à ficção da SIC, Diogo Amaral esteve à conversa com Daniel Oliveira, no programa, Alta Definição desta semana. Numa entrevista intensa e sem filtros, o ator falou dos desafios da paternidade e do seu espírito aventureiro que já o levou a vários pontos do mundo.
Mateus, atualmente com três anos, é o único filho de Diogo, fruto do relacionamento do ator com a também atriz, Vera Koloszig, com quem o ator namorou entre 2010 e o inicio de 2017. E foi precisamente com a paternidade que o ator viu a sua vida mudar por completo, que aproveitou para recordar o dia em que o filho nasceu. "Eu já tinha tudo preparado: 'Eu quando for pai, eu vou ser assim, assado, eu vou ser extraordinário'. Isto é tudo muito simples, mas depois a Vera ficou grávida... e a mim só me caiu a ficha que aquilo era mesmo verdade e que ela não estava a pôr umas barrigas falsas, como nas novelas, quando me vi na maternidade e me puseram o Mateus ao colo e disseram: 'Agora vai vesti-lo'. Eu acho que só aí é que me caiu mesmo a ficha", contou.
Contudo os primeiros tempos de paternidade ficaram marcados por alguma insegurança. "O primeiro ano e meio para mim foi estranho. Eu tinha os meus momentos com ele, era que dava banho, sempre, fazia questão de ser um pai, de fazer alguma coisa, mas tive consciência que podia ter feito mais. Contudo no primeiro ano e tal, essa coisa da paternidade assustou-me um bocadinho. A partir de certa altura houve ali um clique e a partir daí que temos uma ligação gigante", confidenciou.
Para Diogo, a paternidade fez dele uma pessoa diferente e melhor. "Vejo as coisas de outra maneira desde que sou pai. Sou muito menos inseguro, menos preocupado, acho que sou melhor ator. As minhas preocupações passaram para outro patamar. Eu preocupe-me tanto com ele (Mateus). É um amor tão grande. Eu só soube realmente o que era o amor quando fui pai", revelou, acrescentando que há ocasiões em que é difícil controlar as saudades. "Eu acho que isto deve ser transversal a todos os pais, sais sempre da escola com o coração nas mãos também, parece que estás a deixa-lo sei lá onde e ele às vezes encarregasse também de ajudar nisso: ‘quero o meu pai’, contou.
Além de um pai dedicado, Diogo é um apaixonado por viagens. Em criança costumava viajar com os pais e a irmã, de carro, pela Europa e em adulto manteve o gosto pelas viagens, tendo já visitado diversos pontos do globo. “Eu acho que é o melhor investimento que se pode fazer na vida. Não interessa o destino, voltas sempre mais rico. Acho que é preciso olhar de fora, ver outras realidades, ver o mundo, acho que nos enriquece muito essa sabedoria", referiu. Sabedoria essa que Diogo retirou da maior viagem da sua vida. Foi ao sudeste asiático e durou três meses e meio. “Eu acho que um mês depois de estares fora do teu país, deixas de ser turista e passas a ser viajante e acho que foi a única viagem em que eu cheguei a casa e que não me lembrava das coisas que tinha e senti-me ridículo. Nós temos muitas coisas. Percebes mesmo que as coisas são só coisas e que a vida é o que nós fazemos dela, independentemente do sítio onde estamos. Temos muitos telemóveis, muitas torradeiras, muitas roupas. As coisas são só coisas e a vida é o que fazemos dela. Só precisamos de amor e de um objetivo, rematou
Por agora, Diogo Amaral prepara-se para regressar à ficção da SIC como um dos protagonistas da novela Vidas Opostas, que estreia na próxima segunda-feira. dia 9. No currículo conta com mais de uma dezena de novelas, tornando-se célebre pelos seus papeis em Morangos com Açúcar e Floribela.
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