Aos 27 anos de idade, Diogo Piçarra prepara-se para participar no Festival da Canção pela primeira vez e estrear-se no Palco Mundo do Rock in Rio, a 23 de junho no Parque da Bela Vista, em Lisboa. O artista esteve esta quinta-feira, dia 25, na festa do 50º aniversário do hambúrguer mais emblemático da McDonald’s, o ‘Big Mac’, e aproveitou para falar como encara o novo ano que ainda agora começou, mas que já inclui dois grandes projetos profissionais
É já a 25 de fevereiro, que Diogo Piçarra concorrerá na segunda semifinal do Festival da Canção como intérprete e compositor tentando alcançar um lugar na final que irá decorrer a 4 de março, em Guimarães. O artista, que para já é apontado como um dos favoritos à vitória, revelou quais as suas expectativas e de que forma encara a sua participação no festival.
“Em primeiro em lugar, eu não queria aceitar o convite por causa do Salvador, pela responsabilidade que carregava o Festival da Canção e por ser agora moda. Acho que o conceito do Festival mudou completamente. As pessoas respeitam, finalmente, o Festival da Canção e a pressão e responsabilidade são muito maiores também graças à vitória na Eurovisão e, por isso, não queria aceitar inicialmente. Contudo, depois pensei bem e como intérprete e autor, acho que o grau máximo da minha carreira seria participar no Festival da Canção e contar aos meus netos que um dia participei no festival…O principal é não fazer má figura. Respeitar a minha música, respeitar o festival e a música portuguesa, que de certa maneira também vai ficar marcada com a música que eu vou apresentar”, começou por contar.
Quando questionado se Portugal poderia vencer a Eurovisão pela segunda vez consecutiva, com a possibilidade de ser representado por si, Diogo Piçarra admitiu que as probabilidades são muito baixas, acrescentando, por outro lado, que também não é impossível.
“A probabilidade é muita baixa ganhar duas vezes seguidas. Não é impossível, mas não penso nisso. Ganhar o Festival da Canção seria já um milagre, entre nomes como José Cid, Jorge Palma, Miguel Ângelo, Capicua, Isaura ou Malu Magalhães. São todos artistas que eu adoro e admiro imenso e que já andam cá há muitos mais anos do que eu. Por isso, já seria um grande feito vencer o Festival da Canção. A Eurovisão ainda está muito, muito longe. É um festival que depende muito do que acontece fora da música e o Salvador ganhou muito com aquilo que transmitia para o publico como personalidade. Ele tem uma grande personalidade, é um grande personagem fora do palco e ganhou muito com isso. E depois, é muito difícil arranjar alguém um bocadinho igual ao Salvador”, afirmou.
Além do Festival da Eurovisão, o artista é um dos nomes da edição deste ano do Rock in Rio Lisboa. Diogo Piçarra pisará o Palco Mundo pela primeira vez a 23 de junho, e para já as suas expectativas são “altíssimas”. “Sempre quis atuar no Rock in Rio. Como espectador que sou deste festival pensei: ‘Um dia vou subir àquele palco’. Foi uma grande surpresa ter surgido o convite e ainda por cima no dia em que os Muse também vão atuar. Como português, sou o primeiro subir o palco mundo na edição deste ano e é um enorme orgulho fazer parte do Rock in Rio. Vou fazer por dar um grande espetáculo e espero que as pessoas gostem”, confidenciou.
Para além do Festival da Canção e do Rock In Rio, Diogo Piçarra tem várias dezenas de concertos agendados, à semelhança do que aconteceu em 2017. É certo que ainda só agora o novo ano começou, mas o artista admite que 2018 pode ser um ano muito importante da sua carreira. “Tem tudo para ser um ano que pode marcar a minha vida e a minha carreira. Só por estes dois acontecimentos (Rock in Rio e Festival da Canção) já está o ano praticamente feito.”, concluiu.