Sete anos depois, Ídolos está de regresso à antena da SIC e estreia já no próximo dia 9 de abril. A apresentação à imprensa aconteceu durante a tarde desta quarta-feira, e contou com a presença dos quatros jurados, bem como da apresentadora Sara Matos e do Diretor Geral de Entretenimento do grupo Impresa, Daniel Oliveira.
DANIEL OLIVEIRA SOBRE SARA MATOS NO ‘ÍDOLOS’: “TEM SIDO NOTÁVEL”
A humorista Joana Marques, o maestro Martim Sousa Tavares e os músicos Tatanka e Ana Bacalhau acabaram por recordar como é que reagiram ao convite para se sentar na cadeira de jurado.
“Quando o Daniel me perguntou se podia ligar em breve, eu pensei que ele ia perguntar o que é que dizem os meus olhos”, começou por brincar Martim Sousa Tavares.
“Nunca pensei que o convite fosse para isto. E, portanto, caiu-me o sétimo céu, como se diz (…) Fiquei muito tocado e agradeço o convite. Aceitei-o com sentido de missão”, afirmou de seguida.
Já Joana Marques recebeu o convite por mensagem. “O Daniel perguntou se me podia ligar e eu disse ‘não’ e falámos por longas mensagens, recordando alguns clássicos do Ídolos – porque acho que ambos somos fãs”, revelou. “A Joana prefere por mensagem e tudo escrito, ao contrário dos outros”, confirmou o Diretor Geral de Entretenimento do grupo Impresa.
A humorista decidiu aceitar fazer parte do painel de jurados e confessou: “Não foi de facto difícil de convencer, disse que sim e no dia seguinte pus-me a pensar ‘porquê? Agora é tarde demais para voltar atrás’. Agora que começou e que já gravámos a primeira fase posso dizer que não estou nada arrependida”.
“Isto é sempre um tiro no escuro. No fundo, o que o Daniel fez aqui era o que se fazia na altura com as boys band e girls band que é: juntar quatro elementos que nada têm a ver uns com os outros e esperar que a coisa resulte, tipo Excesso. E no nosso caso está a resultar. Não sei qual de nós é o Melão, o Gonzo, ainda estamos a descobrir, mas a coisa está a resultar muito bem. Acho que somos muito complementares e corremos o risco até de ficarmos amigos no fim. Não vim cá para isso, mas é o que se calhar vai acontecer”, revelou.
Depois, acabou por falar de Martim e atirou, em jeito de brincadeira: “Agora já sabem neste momento todos que o Martim é péssimo, na altura não sabiam e ele até tem um ar querido, angelical. Agora já vêm quase a tremer graças ao Martim”.
“Estou muito feliz por estar aqui. Ao contrário do Martim, propus-me logo”, brincou Tatanka e acrescentou: “Era uma coisa que eu gostava de fazer para ajudar. Sentia que podia ser uma mais-valia e ajudar esta nova geração a poder alcançar estes sonhos”.
Para Ana Bacalhau, a decisão foi fácil: “Nem tentei fingir que ia oferecer resistência. Foi logo um sim rasgado, porque de facto o Ídolos é um formato que eu conheço muito bem. E esta ideia de eu poder de alguma forma ajudar no percurso daquilo que vai ser a música portuguesa é uma coisa que a mim me agrada muito, me traz muita felicidade”.
ÍDOLOS ESTÁ DE REGRESSO E ESTE É O PAINEL DE JURADOS
O formato da SIC conta, assim, com um júri diversificado e Joana Marques garante: “Não há aqui possível comparação [em relação aos jurados dos anos anteriores]. Somos radicalmente diferentes e acho que isso é bom”.
“Fez-se aqui uma faísca de uma forma quase imprevisível e não estava à espera que fosse uma conexão tão fixe”, disse Tatanka, referindo-se ao painel de jurados desta edição.
Salvador Sobral e Luisa Sobral, Carolina Torres, Filipe Pinto, Carolina Deslandes e Diogo Piçarra foram algumas das vozes pelas quais os portugueses se apaixonaram e Tatanka acredita que nesta edição não vai ser diferente. “Estou extremamente confiante de que, daqui a largos anos, vamos estar a olhar para Salvadores Sobrais e Carolinas Deslandes. Mesmo que não vençam, vamos estar a olhar para nomes incontornáveis no nosso panorama musical e artístico”, concluiu.