Esta sexta-feira, 6 de janeiro, assinalam-se os 50 anos do Expresso. Para assinalar a data, o jornal organizou uma série de conferências que vão decorrer ao longo do dia, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, com intervenções de figuras das mais diversas áreas da sociedade.
João Vieira, diretor do Expresso, foi quem abriu a sessão logo pela manhã, deixando, desde logo, um agradecimento a Francisco Pinto Balsemão, fundador do jornal que nasceu a 6 de janeiro de 1973.
“Sei que a minha voz é a voz de milhares de pessoas. Obrigado pela sua visão, obrigado pela sua ousadia, obrigado pela sua coragem, obrigado pelos seus valores, obrigado por ter fundado e por ter tornado o Expresso aquilo que é hoje”, começou por referir.
“Ao fim de cinco décadas, o Expresso continua a ser líder, não só porque honra estes valores, mas porque trabalha com os melhores. A todos os que fazem do Expresso e continuam a fazer aquilo que é hoje, quero também deixar aqui o meu, o nosso agradecimento. O Expresso trabalha também para os melhores, são os seus leitores, alguns deles presentes aqui hoje. Os leitores, os parceiros, os anunciantes, é para eles que trabalhamos, que inovamos todos os dias, que deixamos de ser apenas um jornal para sermos uma marca de informação presente, sete dias por semana, 24 horas por dia”, completou.
Depois, seguiu-se a intervenção de Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Impresa, que fez questão de destacar o Expresso como uma marca “ágil e multifacetada”. “Se hoje estamos aqui, 50 anos depois daquele 6 de janeiro de 1973, muito se deve à forma como o Expresso se tem mantido fiel àquilo que são os seus princípios, os seus valores, também estampados no seu estatuto editorial […] Faz uma defesa feroz daquilo que é a liberdade de expressão, de causas como a defesa do ambiente, o fortalecimento da sociedade civil e, acima de tudo, a defesa de um jornalismo independente, coerente e exemplar”, reforçou.
Francisco Pedro Balsemão deixou também uma promessa para o futuro. “Os nossos leitores, os nossos assinantes vão continuar a ser a nossa prioridade. Em breve, vamos dar mais benefícios aos nossos assinantes digitais, vamos permitir uma interatividade entre os assinantes e os nossos jornalistas […] O Expresso é uma instituição, uma referência e prova disso mesmo é que vai continuar a acompanhar os seus públicos que sempre estiveram presentes no seu dia-a-dia desde há 50 anos, mas vai cada vez mais apostar também nos públicos mais jovens”, completou.
Seguiram-se ainda intervenções de nomes como Ricardo Araújo Pereira, que abordou a liberdade de expressão e os limites do humor, e Miguel Sousa Tavares, que falou sobre democracia, jornalismo e redes sociais.
As conferências de celebração dos 50 anos do jornal Expresso terminam, ao final do dia, com intervenções de António Guterres, de Francisco Pinto Balsemão e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.