Famosos viciados em sushi

Várias caras conhecidas celebraram 10 anos de sushi em Portugal

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Muitos pensavam que se tratava apenas de uma moda, mas o que é certo é que o sushi continua a ser uma das iguarias com mais fãs no nosso país. Para muitos, chega mesmo a ser um vício, como é o caso de Maria Botelho Moniz e Mariana Alvim. “Sou mais do que fã, sou completamente viciada, é uma coisa clínica já”, confessa Maria, acrescentando que “já cheguei ao ponto de comer sushi todos os dias, depois a minha balança não adorou e tive que reduzir. Mas como pelo menos uma vez por semana”. "Eu também, já vou sozinha e tudo”, diz Mariana, uma das muitas caras conhecidas que marcaram presença no restaurante Arigato, no Campo Pequeno, em Lisboa, para o lançamento do livro de Cristina Cordeiro: 'Arigato - 10 anos de sushi em Portugal.

Este projeto surgiu a convite do Arigato, que comemora 10 anos, mas o conceito inicial foi rapidamente alargado. No livro, Cristina Cordeiro traça a história da cozinha japonesa em Lisboa, desde os anos 80, e entrevista os pioneiros da cozinha nipónica no nosso país. Pode ainda conhecer melhor as relações entre Portugal e Japão, desde o séc. XVI até aos dias de hoje, que culmina numa entrevista ao embaixador do Japão.

Fã confesso de sushi, o ator Nuno Pardal decidiu levar Diogo Nobre, que não aprecia sushi, para tentar convencê-lo. Diogo diz que aceitou o convite do amigo porque “o sushi é uma arte”. Já Nuno, admite que “não gostava de sushi inicialmente, acho que é uma coisa que tem de se aprender a gostar” e aconselha a uma forma de introduzir a iguaria nipónica: “O ideal é começar pela tempura, pelos cozinhados e depois, pouco a pouco, experimentar outros tipos”.

Quem também não ficou convencida com a iguaria japonesa à primeira vez, mas hoje em dia já não passa sem ele, é Sofia Arruda, que revela ainda que o primeiro encontro com o noivo, David, foi precisamente ali no Arigato “eu não gostava nada e fiz todo o ar de que gostava porque estávamos no primeiro encontro e não podia deixar que a coisa corresse mal”, conta divertida. “Depois aprendi a gostar e acho que é uma coisa que se aprende a gostar, mesmo. Acabas por apurar um bocadinho o paladar”. Para Sofia, o sushi ideal é “o mais tradicional possível”.

Quem tem de fugir ao tradicional, é Marta Andrino, que está grávida: “tenho tido alguma vontade, mas já há opções meio confecionadas e nestes sushis de fusão há sempre coisas que consigo petiscar. Mas resisto muito bem, pela saúde deles, tudo!”. Marta e o sushi também não foram amor à primeira vista. A apresentadora conta que o processo foi gradual, “fui aprendendo a gostar, a qualidade também se foi elevando muito em Portugal e hoje em dia temos aqui chefs brilhantes, verdadeiros sushimen”.

Os presentes foram desafiados a mostrar os seus dotes para a confeção e Paulo Pires e Astrid Werdnig foram dois dos que aceitaram. “Foi uma experiência muito curta, mas é bonito porque é um trabalho muito minucioso, é uma arte de facto”, conta Paulo. O ator e ex-modelo conta que provou sushi pela primeira vez há 28 anos no Japão, “quando estive em Tóquio durante três meses. Depois comi no Brasil e só depois em Portugal”. Diz que inicialmente “a ideia de ter comido sushi só no Japão agradava-me, mas depois acabei por começar a comer cá e agora como frequentemente”.

Maria Botelho Moniz e Sofia Arruda levam o sushi tão a sério que já se aventuraram em workshops intensivos: “Adorei, aprendi, cheguei a fazer para os meus amigos e depois percebi que dava muito menos trabalho ligar a alguém para me trazer já feito, portanto deixei de fazer, mas sei”, confessa Maria. A experiência de Sofia não foi muito diferente, talvez mais dramática: “já fiz uma vez um workshop com um grupo de amigos (…), depois tentei uma vez fazer em casa e não correu assim tão bem. Estava tudo comestível, mas andei um mês a tirar escamas e espinhas da cozinha, os panos da cozinha foram todos para o lixo, queimei um tacho a tentar fazer teriyaki e, por isso, prefiro vir ao restaurante”.