Barbra Streisand revelou à revista ‘Variety’ que duas das três cadelinhas que tem agora são clones do anterior animal de estimação, uma cadela de raça Coton du Tulear chamada Samantha, que morreu no ano passado com 14 anos.
A cantora, atriz e produtora conta que, antes de Samantha morrer, foram-lhe retiradas células da boca e do estômago para que pudesse ser clonada. Deste processo nasceram Miss Violet e Miss Scarlett. Em relação às semelhanças entre os animais, Streisand diz à revista que “elas têm personalidades diferentes, mas estou à espera que cresçam para ver se têm os olhos castanhos e sérios da Samantha”.
Segundo avança a imprensa americana, o processo de clonagem dos animais terá custado o equivalente a cerca de 160 mil euros no total. A terceira cadelinha de Barbra, Miss Fanny, não é um clone.
Depois das declarações de Barbra Streisand, Ingrid Newkirk, presidente da PETA (organização de proteção e defesa de animais), emitiu um comunicado no qual revela que planeia lutar pela proibição de clonagem de animais. Ingrid disse que “Todos nós queremos que os nossos queridos cães vivam para sempre, mas, embora isso pareça uma boa ideia, não é isso que conseguimos com a clonagem (…) A personalidade dos animais e as suas essências não podem ser replicadas e, quando temos em conta que milhões de animais são esquecidos em canis, ou abandonados na rua, entendemos como a clonagem só está aumentar a crise de animais de rua”, alertando ainda para elevada taxa de falha e de sofrimento animal que a clonagem implica. “Nós lamentamos pela Barbra que perdeu a sua amada cadela, mas teríamos adorado tê-la convencido a desistir da clonagem”, concluiu a presidente da PETA.
Percorra a galeria para ver as cadelinhas de Barbra Streisand.